sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O Artur (rei) estava empregado numa casa de colchões, em Paris , depois de 68, e ele arranjou uma bicicleta para entregar os colchões ao domicilio do cliente. E então era vê-lo nos grandes Boulevards guinando à esquerda e à direita num equilibrio difícil a ser pressionado pelos automóveis que queriam passar e claxonavam e ele nada incomodado, até feliz de merecer em pleno Paris, tanta atenção e hilariedade, da parte dos transeuntes que gozavam com a cena.
A sua juventude e uma certa capacidade cénica faziam dele uma figura do teatro da vida, tão recheada de artistas desconhecidos que foram "reis" por uma hora.

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