OS NOSSOS OLHOS OLHAM COR DE CERA
A MINHA MÃO ATRAVESSOU O VENTO
PÁLIDA, A LÍNGUA DEIXA-SE TRINCAR
A MINHA CABEÇA ADORMECERA
FOI MOLE A PEDRA AO DESFAZER-SE
FOI DURO O MAR DE TANTO BATER
A SI PRÓPRIO SE CANSA E RUGE
UM POEMA COMEÇA A ERGUER-SE
A ESPUMA DOS DIAS ESCORRE NOS GESTOS
NO SEU NEVOEIRO FRIO E MULTICOR
ÀS VEZES DÁ VONTADE DE FUGIR
ALGURES UM POETA COME RESTOS
OS ESPELHOS A REFLECTIREM O AVESSO
E UM APAGÃO DE NUVENS ENCOBRIU O SOL
AS MINHAS PERNAS ATRASAM O ANDAR
E A MINHA COLUNA FICOU GESSO
fernando morais outubro 2009
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
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